quinta-feira, 30 de abril de 2009


Cresce crise econômica mundial no ano de 2009

Vários fatores estão levando o mercado financeiro a projetar um processo recessivo no cenário econômico mundial puxado pela crise do crédito nos EUA, pois o barril do petróleo acima de US$ 100 e o encarecimento dos alimentos em nível global complicam ainda mais a economia do planeta.

Os indicadores econômicos dos EUA mostram que este país terá no futuro um grau de dependência do exterior ainda maior, com a desvalorização do dólar os ativos fixos como petróleo e o ouro aumentam de cotação no mercado financeiro internacional, assim como outras mercadorias primárias. A adulação do Brasil pelas oligarquias financeiras internacionais é uma grande jogada das potências imperialistas para que o nosso país se torne um fiel na balança dos fóruns mundiais para que use o seu poder para ter um projeto moderador de conflitos no terceiro mundo. A elevação do Brasil como um país com altas possibilidades de investimentos se deve as suas imensas riquezas naturais que interessam diretamente os EUA no setor energético com a descoberta da camada pré-sal na costa brasileira e com o potencial de expansão da fronteira agrícola para a produção de biocombustíveis, principalmente o etanol. Em sua campanha presidencial o candidato a presidente dos EUA pelo Partido Republicano defendeu a inclusão do Brasil no Conselho de Segurança da ONU como membro permanente, uma vez que isso vai ao encontro dos interesses norte-americanos de explorar as riquezas extraordinárias do território brasileiro que serviriam para abastecer de combustíveis o mercado interno dos EUA que consomem grande quantidade da produção mundial de petróleo e biocombustíveis.A chamada reserva petrolífera nas águas profundas brasileiras pode chegar a 100 bilhões de barris, o que torna o Brasil um dos quatro maiores do mundo e por isso a cobiça dos EUA em tomar estas nossas riquezas é clara, assim como fizeram com o Iraque para roubar, através da guerra, o petróleo do país asiático, eles tentarão também fazer com as jazidas brasileiras. A aliança da atual administração Lula com os empresários rurais para a produção de etanol é clara, pois vários fatos isolados se encaixam em um quebra cabeça que é a energia vegetal da cana-de-açúcar. Os acontecimentos em Roraima na Reserva Indígena Raposa Serra do Sol, a absolvição do fazendeiro Bida que matou a freira Dorothy e agora a demissão da Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, são vitórias dos ruralistas que querem a expansão da fronteira agrícola para terras ainda inexploradas do território brasileiro e o objetivo é o aumento do desmatamento na Floresta Amazônica e no Cerrado para ceder lugar a agroindústria dos biocombustíveis como o etanol. Mais uma vez o Brasil faz um papel subserviente em relação ao poder dos EUA para abastecer os carros dos países do primeiro mundo às custas da fome de milhões de brasileiros e da depredação do meio ambiente!

A crise brasileira afetou o Brasil com muito mais intensidade com se esperava. E já começou a influenciar nas vendas externas. O governo esta diminuindo a taxa de juros para que a população compre mais. Mais de 25% da empresas brasileiras despediram alguém nesses ultimos quatro meses. No ultimo semestre o PIB brasileiro sofreu a segunda maior queda. O BC (banco central) errou em não baixa as taxa antes. BC mostrasse mais preocupado com a redução da atividade econômica que com o nível do preço.

O governo federal anunciou, nesta segunda-feira, a prorrogação do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) reduzido para os automóveis por mais três meses, mas as montadoras precisam manter os empregos. O governo também anunciou benefícios para motocicletas e materiais de construção e, como compensação, aumentou o imposto sobre os cigarros. "Como os cigarros vão ficar mais caros, muitas pessoas talvez deixem de fumar, o que vai ser muito bom." O BC afirmou que continua prevendo a possibilidade de queda no preço da gasolina, o que está sendo estudado pela Petrobras. Mesmo assim, ainda acha que vai ser solucionado esse problema antes de que o preço da gasolina e do botijão de gás se alterem.

Foi mantida a projeção de reajuste das tarifas de telefonia fixa em 5,0%.

O Governo está prevendo queda nas exportações de 20% neste ano. Se isso acontecer vai ser a primeira queda nas vendas externas desde 1999.

quinta-feira, 16 de abril de 2009


Crise Econômica Mundial devolve 563 mil pessoas a baixa renda


O ano de 2009 começou com uma reversão no crescimento da classe média - incluindo a classe C, a classe média popular - que caracterizou boa parte do governo do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Somente em janeiro, a classe C nas seis maiores regiões metropolitanas do País perdeu 11% do seu crescimento no governo Lula.
No mês, um total de 563 mil pessoas caiu da classe C para as classes D e E nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife.
Somando-se as classes A, B e C, a redução nas regiões metropolitanas chega a 765 mil, e é exatamente igual ao aumento das classes pobres, a D e a E.
As seis regiões metropolitanas representam apenas um quarto da população, e, portanto, o recuo da classe média em janeiro deve ter sido muito maior do que as 765 mil pessoas. Porém, segundo Marcelo Neri, do Centro de Política Social (CPS) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que fez os cálculos, não é possível extrapolar os números para a população como um todo.


"Atual "B" 05"